domingo, 17 de abril de 2011

O valor das pequenas coisas

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Um capacitado marceneiro estava enfrentando dificuldades em sua profissão em função de escassas procuras por parte do mercado. Certo dia, passando pela rua com um material para entregar, foi abordado por um cidadão que perguntou se ele estava disposto a fazer alguns alizares para ele, informando que já estava cansado de procurar  e nenhum marceneiro queria fazer, já que era um serviço pequeno e rendia pouco dinheiro.
Prontamente o marceneiro pegou o serviço com a promessa que entregaria no outro dia tal hora. Foi para casa, trabalhou um pouco mais e, no dia e hora marcados, lá estava ele com os alizares prontos. O encarregado demorou um pouco e, ao chegar, já encontrou o marceneiro com sua encomenda. Conversa vai, conversa vem, dinheiro pra cá, mercadoria pra lá, chega o dono da obra. Informa do marceneiro se ele só é capaz de fazer aquilo ou se tem capacidade para fazer serviços mais finos e de maior responsabilidade. Começa outra negociação e o marceneiro sai dali com orçamento de milhares de reais para entregar dentro de um mês, recebendo adiantamento que lhe deu condições de equilibrar as finanças e com um relacionamento que lhe rendeu muitos outros serviços. O dono da obra disse ter admirado sua prontidão e fidelidade no horário combinado. E imaginar que tudo começou com um serviço pequeno e de pouco valor.
Assim também acontece com todos os outros aspectos da vida. Situações e coisas que damos pouco valor podem criar oportunidades para grandes conquistas. É bom lembrar que uma escada que apresenta 20 ou mais degraus começa com o primeiro degrau. Subir fugindo essa lei é esforçar-se mais do que o devido e criar situações de desconforto para o corpo humano. Lembro-me que, mais jovem do que sou, tinha a mania de subir as escadas de três em três degraus. Depois, de dois em dois e, hoje, não propriamente pelo aspecto físico, mas pela maturidade, subo de um em um. Aliás, sabe quando o homem só consegue subir assim? Quando está mais maduro. Não é, apenas, uma questão de velhice, é de maturidade.
As pequenas coisas são etapas que nos preparam para o ápice, o sucesso, a vitória. Desprezá-las é uma atitude de imaturidade, pois o sucesso para quem está despreparado é pior do que nunca tê-lo alcançado. Não é sem propósito que Jesus disse que “o menor será o maior”, “quando fizerdes a um destes pequeninos, a mim o fizestes”, “se tiverdes fé do tamanho do grão de mostarda, direis a este monte: sai-te daqui e ele sairá” e “o reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou, e semeou no seu campo”. Percebeu como o maior de todos os mestres, o Deus-homem, ao falar de coisas grandiosas, lembrou-se das pequenas coisas?
Procure, hoje, através desta crônica, ativar em sua memória o valor das pequenas coisas e que o Deus de paz esteja propiciando grandes coisas para você e todos os seus familiares.

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