sexta-feira, 16 de setembro de 2011

EUA: Dez anos do maior atentado terrorista



Nação chora suas perdas, mas o coração se distancia das raízes protestantes



Há exatamente 10 anos, o dia 11 de setembro caiu em uma terça-feira, início de semana e de uma rotina que os americanos levavam com tranquilidade. Até que foram surpreendidos pelo maior ataque terrorista da história dos Estados Unidos da América (EUA). Na frenética, porém pacata manhã de terça-feira americana, 19 terroristas da al-Qaeda (rede terrorista islâmica) sequestraram quatro aeronaves comerciais para usá-los como mísseis nos ataques suicidas.  O relógio marcava 8h48 quando o primeiro avião se chocou contra a torre norte daquele que era o maior centro comercial do mundo, o World Trade Center, em Nova Iorque.

Todos foram pegos de surpresa, o avião colidiu entre o 93º andar e 99º. Os 92 passageiros do Boeing 767 morreram na hora e também mais de mil americanos que estavam nesses andares. Aproximadamente 17 minutos depois, a torre sul foi atingida pelo segundo Boeing 767 entre o 78º e 83º andar, causando a morte de 56 passageiros e mais de 600 pessoas que estavam na torre. Em menos de uma hora a primeira torre a ser atingida cai, uma hora e quarenta minutos depois, de ser atacada, cai a torre sul. O medo e o desespero tomaram conta dos americanos na ilha de Manhattan, porém, o país só começara a lidar com o trauma de um atentado que resultou na queda de mais dois aviões, um no Pentágono (sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos) e outro abatido pelos passageiros depois de enfrentarem os terroristas e impedi-los de causar mais terror. O Boeing 757, que decolou com 64 passageiros, colidiu no Pentágono 50 minutos depois do início dos ataques. O outro Boeing 757, que decolou de Nova York 40 minutos antes dos ataques com 33 passageiros, tinha destino certo para terminar ou no Capitólio (sede do Poder Legislativo americano) ou na Casa Branca, mas os terroristas foram impedidos pelos passageiros, que sabiam sobre os ataques, e depois de um intenso confronto “no ar”, um dos terroristas derrubou o avião contra um campo vazio de Shanksville, na Pensilvânia. 
Conflitos religiosos e políticos

Relembrar os atentados é o mesmo que trazer à tona outro conflito, o de poderes políticos e religiosos. Desde o fortalecimento da al-Qaeda, na década de 1990 e o fim da frágil aliança para derrubar o governo de Saddam Hussein no Iraque, os Estados Unidos passaram a ser alvos de constantes ataques políticos e religiosos. A nação americana foi acusada por Osama Bin Laden de ser opressiva contra os muçulmanos e a partir de então, foi vista como o “inimigo” pelos árabes. O mesmo ocorreu com os americanos, principalmente depois dos atentados terroristas, a desconfiança tomou conta dos costumes americanos e Osama Bin Laden e seus aliados se tornaram inimigos dos americanos e dos países aliados. Nos dez anos em que esteve no Afeganistão à procura de Osama, os Estados Unidos gastaram o equivalente a R$ 800 bilhões. Uma pesquisa de Custo de Guerra realizada pela universidade Brown (EUA) aponta que durante os conflitos no Iraque e no Afeganistão cerca de US$ 4,4 trilhões, o equivalente a R$ 7 trilhões, foram retirados dos cofres públicos americanos. Porém, as consequências destes acontecimentos ainda repercutem trazendo mudanças importantes nacional e mundialmente.

A “guerra contra o terror” como denominou o governo americano, há uma década, foi a resposta imediata em relação ao sentimento de insegurança que tomou conta da nação. De um lado, um povo cujas raízes são protestantes, mas hoje, têm sua herança espiritual corrompida pela influência do misticismo e de seitas que, cada vez mais, afastam a população dos ensinamentos de Deus. Do outro lado, terroristas muçulmanos, cuja prática religiosa é fundamentada na Lei islâmica, com a qual se dedicam de corpo e alma aos dogmas do alcorão, no qual aprendem que Deus não teve filho nenhum, negando a pessoa de Jesus. Ambos, distantes da paz que vem da presença de Deus, tentam resolver com suas próprias “inteligências” um problema cuja solução não está neste mundo. Aliás, um problema no qual a luta não é contra árabes e americanos, mas contra principados e potestades.

“Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas. Não sejas sábio aos teus próprios olhos; teme ao Senhor e aparta-te do mal; será isto saúde para o teu corpo e refrigério, para os teus ossos.” (Provérbios 3.5-6.) Escolhas de ambos os lados tiveram consequências terríveis: 109.000 pessoas morreram na invasão ao Iraque, mais de três mil mortos nos atentados de 11 de setembro, e aproximadamente 2.705 mortos no Afeganistão, sendo que 2.183 mortes foram de forma hostil. E mesmo com a morte de Osama Bin Laden, a segurança nunca será plena. Pois, os grupos terroristas continuam a treinar novos combatentes e o espírito de engano ainda domina o sentimento de ódio dos dois povos.

Distanciamento das práticas cristãs e muitos “ex-cristãos”

Nos EUA estão cerca de 20% dos protestantes e 35% de todos os missionários estrangeiros ao redor do mundo. A nação, cuja Constituição garante liberdade de expressão, de imprensa e religião, tem o Cristianismo como religião predominante (81,2 %) e aproximadamente 17,8% da população é protestante. Porém, a liberdade religiosa, que poderia ser uma proteção ao Cristianismo, tem se tornado uma arma usada por líderes e representantes de outras crenças para enfraquecer a influência cristã no país. O objetivo é substituir os padrões cristãos, considerados por muitos deles como intolerantes por uma cultura do “tudo pode, você é livre para decidir”. Essa subversão tem causado conflitos de personalidades entre adolescentes e jovens, que conhecem cada vez mais cedo a libertinagem, as práticas abusivas do bullying, o uso incessante de drogas e álcool e a “moda” de opção sexual.

A forte influência de movimentos humanistas, adeptos a seitas e ao homossexualismo, tem levado muitas pessoas a tirarem proveito de seus direitos para zombar e depreciar os cristãos, seja nos meios de comunicação ou na política com leis que retirem das escolas as práticas cristãs, em respeito a outras religiões. Uma recente pesquisa realizada pelo Barna Group, grupo de pesquisa cristã, um em cada oito americanos abandonam sua fé em Cristo. Foram entrevistados 2.004 adultos nos Estados Unidos. Os pesquisadores pediram que os participantes falassem qual era a fé da infância e qual é a atual, e em qual nível de dedicação. Para a surpresa de todos, 68% dos entrevistados abandonaram a fé antes dos 30 anos. Motivos como novas experiências de vida, mais conhecimentos e educação; desilusão com a igreja e não concordar com a posição autoritária da igreja sobre questões específicas, como a homossexualidade, o aborto ou controle de natalidade, fazem com que os americanos saiam à procura de uma nova crença. “Filhinhos, já é a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também, agora, muitos anticristos têm surgido; pelo que conhecemos que é a última hora. Eles saíram de nosso meio; entretanto, não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; todavia, eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos.” (1 João 2.18-19.)

A Igreja não tem impactado o cotidiano da nação americana, e a santidade tem sido pouco testemunhada. Os cristãos mostram poucas diferenças de valores e estilo de vida dos não-cristãos. A superficialidade e o materialismo da prática consumista americana apagam o brilho da humildade e simplicidade de Cristo, e os escândalos de líderes cristãos nas igrejas e na política e o alto índice de divórcio entre os irmãos enfraquecem ainda mais o testemunho. Nem mesmo os cristãos têm tido certeza sobre a Bíblia e a divisão do Corpo de Cristo no país, por causa das diversas visões políticas sobre o aborto, questões feministas e casamentos gays, tem refletido o ego e as divisões existentes na cultura americana aparentemente patriota. O número de adeptos ao Hinduísmo e ao Islamismo tem crescido rapidamente, pois, apesar dos atentados e da guerra ao terrorismo, a maioria da população não faz ligação da religião com o terrorismo. O berço do protestantismo vem perdendo assustadoramente suas origens e justamente nestes últimos dias, as casas não estão vigilantes, tampouco preparadas para a vinda de Cristo. “Eis que venho como vem o ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se veja a sua vergonha.” (Apocalipse 16.15.) Que durante essa semana você clame e interceda para que em lugar de vergonha vejamos a transformação dessa nação que foi abençoada por Deus com prosperidade nos campos, nas cidades e nas missões.   

Pray = ORE

- Por uma nação restaurada, santificada e purificada;

- Clame para que o Senhor cure os traumas que foram causados pelos atentados;

- Interceda por milhares de famílias que choram a perda de seus parentes HOJE, ao relembrarem o acontecimento;

- Profetize o avivamento pleno da Igreja e o quebrantamento de corações;

- Repreenda a ação dos espíritos de engano, divisões e encantamentos sobre a cultura e a moral americana;

- Clame por misericórdia para que os olhos deste povo sejam abertos e reconheçam que Jesus é o Senhor.



:: por Stephanie Zanandrais


Deseja saber mais sobre Missões para clamar pelos países, incluindo o Brasil? Ligue para a Secretaria de Missões – falar com Regina: (31)8485-1098 ou 3429-9500.


Fonte: http://www.lagoinha.com

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