sexta-feira, 17 de outubro de 2014

JACÓ - Um Homem que manipulava todos, menos DEUS

"Depois que saiu seu irmão, com a mão agarrada no calcanhar de Esaú; pelo que lhe deram o nome de Jacó". (Gênesis 25.26)




Embora Jacó, com seu cérebro, fosse mais esperto que Esaú, com seus músculos, a troca simbolizava os valores que cada irmão cultivava. Jacó não apenas tramou para tomar a primogenitura de Esaú (Gn 25.29-34),   como também roubou a benção do irmão (Gn 27.25-29). Gênesis 27 descreve um caso clássico de família desestruturada: um pai complicado (Isaque), uma mãe conivente (Rebeca), um filho inconsequente (Esaú), e outro trapaceiro (Jacó). E tanto o pai quanto a mãe demonstravam suas predileções.Quando Isaque orou por um filho (Gn 25.21), ele recebeu o dobro do que pedira: Esaú e Jacó. Ambos eram criadores de encrenca. Jacó, "agarrador de calcanhar", demonstrou seu caráter astuto prematuramente, ao tentar passar o irmão gêmeo para trás quando saiam do ventre da mãe. Esaú, o "ruivão" (Gn 25.30), era tão insensível para as coisas espirituais que desistiu  de sua primogenitura, trocando-a por uma tigela de ensopado bem temperado (Gn 25.29-34; Hb 12.16).
Enquanto Esaú estava fora, à espreita da caça (Gn 27.5), Jacó ficou na tenda, à espreita do irmão. Ele ludibriou o pai, já enfraquecido pela idade, em todos os sentidos. Jacó enganou a visão de Isaque (Gn 27.23), as papilas gustativas (Gn 27.14), o tato (27.21-23), a audição (Gn 27.22) e o olfato (Gn 27.27). Um dia, Jacó seria ludibriado pelos filhos, que o convenceriam de que seu filho favorito fora assassinado por animais selvagens. Ele seria enganado com sangue de cordeiro (Gn 37.31-34), da mesma maneira que o próprio Jacó enganara o pai com carne e pele de cordeiro (Gn 27.17).
Quando Esaú descobriu que havia sido vítima de um ardil, começou a perseguir o irmão com o intuito de matá-lo. Jacó foi obrigado a fugir para um lugar a mais de seiscentos quilômetro de distância. Ele nunca mais voltaria a ver a mãe.
Enquanto esteve longe de casa, como um fugitivo, Jacó teve um encontro com DEUS (Gn 28.10-22), com aquela que seria sua esposa (Gn 29.9-14) e com o tio, Labão. Jacó amou Raquel à primeira vista (Gn 19.18), mas o futuro sogro provou ser mais esperto que ele. depois de trabalhar sete anos pelo direito de desposar Raquel, Jacó descobriu, dentro de uma tenda completamente escura, Labão o havia enganado, entregando a filha mais velha, Lia, em vez da irmã, Raquel, Jacó teve de trabalhar mais sete anos para ficar com sua amada.
Jacó voltou a Betel, onde fez um voto: louvaria a DEUS se o SENHOR o protegesse e levasse de volta a presença do pai. Qual seria a sua reação se DEUS lhe dissesse: "lembre-se, portanto, do que você recebeu e ouviu [...] arrependa-se" (Ap 3.3)? Como Jacó, você voltaria a Betel para ver Cristo, a escada que se estende até os céus?


Fonte: Bíblia do Homem -NVI- Geográfica editora - Sociedade Bíblica Internacional. 

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