segunda-feira, 7 de abril de 2014

O que fazer com a mente que mente?

O que fazer com a mente que mente?
Um confronto pessoal com a nossa própria mente
"...Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" - Romanos 3.23
O ser humano, há muito, busca fugir de si próprio, não desejando mudar nada. Essa atitude é fazer da vida um rascunho. Você poderá não ter tempo de passá-la a limpo. Se eu não estiver a meu favor, quem estará? Se eu não estiver a favor dos outros, quem sou eu? Se eu não estou agora, quando estarei?
Não existe grandeza onde não há simplicidade, bondade e verdade. Só o que é verdadeiro prevalece. Ninguém pode ver nem compreender nos outros, o que ele próprio não tiver vivido. Jesus Cristo viveu as nossas agruras; morreu na cruz por toda a humanidade para remir o pecado adâmico de todos - Romanos 15.21 e 22. Ele ressuscitou, para que os que nele crerem, tenham a vida eterna - Marcos 16.16.
O homem com a queda de Adão, no Jardim do Édem, passou a produzir, com o suor do seu rosto, o pão de cada dia. É a sua faina, é o seu labor - Gênesis 3.19.
Agora, ativo e efetivo, o homem luta para granjear o seu próprio sustento. Porém, nessa corrida do pão, busca outras realizações: prazer, conforto, estabilidade social, financeira, cultural e profissional; o que não é errado. Errado, é a mente mentir que não precisamos de algo mais: "não só de pão viverá o homem" - Deuteronômio 8.3b. O próprio Jesus Cristo repetiu o texto citado por Moisés em Mateus 4.4: "mas de toda palavra que sai da boca de Deus".
Nessa incessante corrida pelo que é material, o homem vai angariando acumulação de tristeza, depressão, anciosidade, teimosia, dúvida, angústia, temeridade, sentimento de inferioridade e doença.
O dinheiro compra cama, mas não compra o sono; compra livros, mas não compra a inteligência; compra casa, mas não compra um lar; compra remédio, mas não compra a saúde; compra posição na terra, mas não compra assento no céu.
O dinheiro constrói o mundo, mas o mundo é destruído pelo dinheiro; às vezes, nos traz "paz", porém nos leva à guerra; o dinheiro "une" estranho, porém sempre separa irmãos; ele inocenta condenado, mas condena inocente. O dinheiro desmente a verdade e a transforma em mentira. "Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se transpassaram a si mesmos com muitas dores" - 1 Timóteo 6.1.
O peso de viver sem ter o que os iníquos possuem, faz-nos enxergar absurdos e mergulhamos na incerteza da própria existência. O pior é que alguns desacreditam na vida após a morte. Se não entrarmos no Santuário de Deus, não vamos entender o fim dos prósperos iníquos - Salmos 73.17 e 18. O Evangelista João vaticina: "Todo aquele que crê tem a vida eterna" - João 3.16. Não crendo, a nossa existência é um velório em vida. Tornamos um ser insepulto. Não crer em Deus é ter uma mente que mente.
Concluo está pálida, lídima, ínfima, singela, humilde, simples, acanhada e modesta crônica, solicitando ao ínclito leitor, não esquecer o vaticinado pelo salmista: "Uns confiam em carros, outros em cavalos, fazendas, bens materiais, salários, títulos... e curvam-se diante deles e caem" - Salmos 20.7 e 8.
Quero ver você sempre de pé. Confia em Deus, não em seus bens. Fale sempre como Moisés: "Se a tua presença meu Deus não estiver em meus bens materiais, prefiro não tê-los" - Êxodo 33.15. Subir na vida material sem Deus, estou fora.
Sola Fide. Sola Gratia. Sola Scriptura. Solus Cristus. Sole Deo Gratia. 

Pr. Wellington Coelho de Sousa

Advogado, Teólogo, Filósofo,
professor no Seminário Batista Nacional em Goiás,
pastor da Igreja Batista Nacional Nova Salém em Goiânia-GO,
1° Vice Presidente da Ormiban



Fonte: O Batista Nacional /Informativo Oficial da Convenção Batista Nacional

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